segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Onze horas. A escuridão era afugentada de seus próprios domínios por diversas luzes que, inicialmente, não pertenciam ao ambiente. Desde o princípio, um tipo de iluminação diferente cortava, aos raios, o feixe negro que a noite derrubava, e era uma luz permanente, serena, constante.

Mas logo algumas luzes intermitentes, porém firmes, chegaram e mudaram a situação. Naquele momento, ondas de cores brilhantes iluminavam, amarelas, vermelhas e laranjas. A superfície, reflectiva, pontuava. Eram spots claríssimos, como uma bola pulsante, ou eram como os de um farol, que começavam em um dos lados - não se sabe se esquerdo ou direito - e terminavam no outro. Estes últimos eram vermelhos.

Subitamente, as luzes vermelhas e amarelas cessaram. O carro do resgate desligava a sirene e se retirava, em direção ao necrotério.

Um comentário:

  1. Cadê o título? :P
    e porque tu tinha q usar contabilidade no post de Ivan? Ele não podia ser chefe do almoxarifado ou arquivador senior, não? Saquei. >:(

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