...E tudo isso vai continuar assim, vai ser doloroso, depois bom. Depois fica ruim, depois bom. Sabe quando alguma coisa boa acontece, mas você simplesmente não entende o que tem de errado? Você se pega perguntando o porquê de estar tudo bem, e ainda assim sentir falta de algo. Aí não consegue entender o que é que falta, o que é que está errado.
Talvez seja apenas, sei lá, saber o que dizer, na hora certa, aquela hora. Responder da maneira certa, mesmo que não tenha havido pergunta. Pois tem horas que a mais concreta das afirmações requer uma resposta. E geralmente, a resposta é oposta. Você sabe disso, você tem o estalo na hora, no momento de dizer, mas se cala. Se cala perante aquilo que vai decidir seus próximos dias (próximos no sentido de seguintes, e não de "em breve"). E se calar parece uma solução tão agradável nos primeiros momentos. Aqueles que duram menos de um segundo, sabe?
Pois nos próximos momentos (no sentido de "em breve" agora), você pensa:
"É. Não era o silêncio que representava um lugarzinho calmo e quentinho. Era a resposta".
A resposta e toda a conseqüência que ela traria.
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E aí vem o pesar de não falar quando se quis... talvez até por achar que já era implícito, que não precisava ser dito, mas não. Falar era preciso, e eu não o fiz.
ResponderExcluirEu queria as conseqüências, mesmo sem saber quais seriam.
ResponderExcluir...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÀs vezes o silêncio fala mais que mil palavras(que clichê!).
ResponderExcluirMas nunca é a melhor saida.
Se quer um conselho, fale...mesmo que não saiba o que falar, mas fale! O que tiver de ser dito, será sem que você perceba, o que é mais gostoso.