É estranho ser só.
Acordar, pela manhã, e dividir os pensamentos consigo mesmo.
Quase um diálogo de casal - ou de colegas de apartamento - com curiosidades, besteiras, "acabou o pão", e "deixa te contar o sonho que eu tive ontem".
Pensamentos dignos de serem partilhados.
Compartilhados.
Mas, na solidão, jamais são vocalizados.
Nunca verbalizados.
Só idealizados.
Só.
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