sábado, dezembro 02, 2006

Fantasia

- Ah, você é * garot* do ônibus, né?
- É, sou. E você é * garot* do feather na tela? Com trilha sonora de Alphaville ou Duran Duran, né?
- Sou. E entrei na sua vida pra tornar as coisas mais engraçadas, mais fantásticas e mágicas.
- E eu entrei na tua pra quê? Que papel tenho nisso, se não pra trazê-la abaixo?
- Pois é. A gente dá, e vem cada coisa de troco...
- Não, que é isso, pô? Eu não pretendia.
- Nenhum de nós...
- Não pensei nas consequências. Pensei sim. Pensei. Mas quis fantasiar mais um pou...
- Vamos não? Vamos voltar à realidade.
- É. Agora comecei a receber a punição.
- É?
- É.
- Qual?
- Saber que te machuquei.
- Não me machuquei. (surge "mentira" na testa del*)

El* fantasiou e el* aceitou. El*s se enamoraram. Nasceu um grito na garganta d*s d**s, que quis sair. E não saiu. Foi reprimido. No futuro, ou dirão "ainda bem" ou "que merda que fiz" por causa dessa repressão. Mas o conceito de futuro é relativo. Não, não é relativo. É aleatório. O nome disso é Fenomenalismo. É, mais adequado, pois...

Foi uma fantasia fenomenal. É quando o despertador toca.

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