quinta-feira, agosto 03, 2006

Do Profeta

- FALE-NOS da saudade.

- A SAUDADE, apesar do folclore, não é nome de freira.
A saudade é uma criação - ou melhor, uma intervenção humana. Desenvolvida para designar a sensação que nos acomete ao desejarmos a presença de outrem - não, quando se fala de muito tempo sem contato, chama-se nostalgia.

A saudade não nos traz benefícios, salvo quando a matamos (Isso dá pegadinha do tipo "o que é, o que é?).Pouco importa o tempo que se passou ausente, a distância que implicava nesse tempo. São a metade maligna da saudade. A parte realmente interessante é quando se destrói essa barreira, quando desenvolve-se a aproximação, quando o tempo passa. É. A saudade morre quando o tempo passa e a distância torna-se infinitamente constante de forma negativa: quanto mais perto, menos saudade. A saudade é um conceito histórico-geográfico. Espaço-temporal. A
saudade é instrumento de medida Einsteniano, e foi totalmente decomposta e explicada com a teoria da relatividade: Não se pode viajar pra trás no tempo.

Ou até pode, mas não se muda.


- Entendi PORRA nenhuma desta última parte. Mas fale-nos da indecisão.
- Hnnm?

4 comentários:

  1. Anônimo9:27 AM

    não entendi de onde PORRA você saiu.

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  2. Anônimo9:29 AM

    Que loucura é essa? Como tu pegou meu e-mail?

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  3. Anônimo9:35 AM

    huahue! a falta de saudade é o capeta de zorba

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  4. Anônimo9:37 AM

    ahaha, O Profeta, de Gibran.
    boa rapaz. mas não deveria se chamar, então, "Gazeta"... não tem nada a ver com jornal, isso -_-'

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