terça-feira, setembro 16, 2025

Diamante Bruto 2025

 Hoje completo três anos de abstinência. Da minha terra, do meu país. Três anos vivendo fora, vivendo longe, vivendo distante. Vivendo o que eu acredito ser uma vida normal.

É que a vida que eu tinha não era a apropriada para alguém que vive mais que o esperado. Com meu ritmo, com tudo que eu fiz, quis, por um triz; não, não seria possível manter aquela vida. Então decidi mudar, e mudei bastnte. 

Deixei as drogas.

Deixei a carnificina.

Deixei a luxúria.

Tudo em troca de uma vida melhor.

...

Uma vida sem drogas, carnificina e luxúria... é melhor?

Hoje, que empapo os pensamentos em vinho espanhol, reflito sobre a troca. 

Eu sempre quis uma casinha de cerca branca, filhos, cachorros e um lugar para cair morto. Porém, no qual poderia viver um pouco antes. Viver bem, como nos filmes.

É algo que, hoje, me aproximo.

Mas será? Será o que eu quero?

Hoje eu completo três anos vivendo sem droga, carnificina, luxúria e - um pouco - sem Dimitri.

E hoje olho pra trás, pergunto por Carreau e não entendo por que não sou mais assim. Por que cojones não posso simplesmente seguir frio duro e triste, porém satisfeito e sozinho?

...

Três anos para alguém que tem quase quarenta não deveriam representar muito. Não são nem dez por cento do já vivido.

Porém quando isso representa o que vem a seguir, acho que tem um certo impacto.

Não estou queixando-me. Poderia ser pior. Poderia ser igual.

Mas do jeito que está, talvez aquele velho objetivo de live fast, die young, não estaria tão mal.

Só gostaria de ter vivido plenamente. E pouco a pouco vejo que tudo que eu fiz

As drogas

A carnificina

A luxúria

Poderiam ter sido mais.

...

Veja o mineiro: teve tudo que eu busco. E de que lhe serviu?

Tenho medo de acabar assim. Tenho medo. Tenho... tenho uma vida que me dá medo perder.

sábado, setembro 06, 2025

La canción del Vaquero

Se te caen las lágrimas, jodieron tus sueños de crío. Los amores pasan, te dejan un vacío del copón. Las hojas que caen, las estaciones que pasan de ti, y a lo mejor, crees que puedes volar (te equivocas de cojones, macho, no vuelas).

El techo se viene abajo con cada puta vez que te enamoras, el cielo se te cae encima con cada minuto de desesperación. Los edificios se desploman, y la acera es tu cama, pero ¿qué es lo último que te pasa por la cabeza, majo?

Pillas el ascensor hasta la azotea, y cuando te quieres dar cuenta, ahí estás, en el puto borde. Las sirenas que parpadean y los gritos que no sirven de nada se quedan contigo, ahora. Cierra los ojos y da el último paso.

Las lluvias caen, y te mojan las ganas de seguir viviendo. Los dioses se vienen abajo con cada placer que das. Tú caes y te llevas el mundo contigo, pero ¿te vas a molestar siquiera en mirar abajo?

Pillas el ascensor hasta la azotea, cuando te quieres dar cuenta, ahí estás, en el puto borde. La vida te da la vuelta del revés para que tengamos paz antes de que descubras lo que llevas dentro. ¡Lo que llevas dentro, joder!

Pillas el ascensor hasta la azotea, cuando te quieres dar cuenta, ahí estás, en el puto borde. La vida te da la vuelta del revés para que tengamos paz antes de que descubras lo que llevas dentro. Y las sirenas que parpadean y los gritos que no sirven de nada se quedan contigo, ahora. Cierra los ojos y da el último paso.

Cierra los ojos y da el último paso.

- You thought I was dead? Pity you.


Dimitri is fucking back.