Essa história não é minha.
Mas vou contá-la mesmo assim.
Imagine uma cidade quasi-fantasma. Sim, ela estava à beira do éter. E o nosso destemido protagonista vivia na taverna.
Nossa, mas não seria possível ser ainda mais clichê?
- não me desafie. Claro que seria. Mas estou sendo parcimonioso aqui.
Então nosso destemido protagonista acorda. De um pesadelo. Encharcado, suando, só de calças e botas, sem camisa, amaldiçoando os céus pelo pelo pesadelo. A mão? Segurando a arma. O som? De rabecas em mi denotando o início da manhã.
Após oito segundos percebe estar longe de casa.
E aqui abrimos parênteses: nenhuma história de dor, nostalgia e sentimento de verdade envolve a proximidade de casa. Do afeto. Da segurança.
Consequentemente nosso protagonista - nosso herói - percebe estar longe. E isso não é uma surpresa.
Percebe também que descendo ao salon todos o encaram com um misto de reverência e desprezo.
Natural, não é? Acostumado.
Em verdade essa é a reação que sempre busquei. Ame-me. Despreze-me. Mas jamais ignore-me.
Nosso herói atravessa a rua em frente ao salon. Encara a porta da estalagem.
Uma placa balança.
É difícil de entendê-la.
O herói puxa a colt. Em menos de 1 segundo dispara. A placa para de balançar por poucos milésimos de segundo e exibe por ainda menos tempo o seu nome:
Áries.
A luz do sol. A capa da chuva. O clarão do relâmpago. A tênue iluminação daquilo que chamamos de lua.
Nada parece iluminar tanto quanto q resposta de nosso herói:
Seu.
Dim... <3
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