sexta-feira, abril 24, 2020

Protegida


Dezenove anos, sem eira nem beira. Ao menos é como a mãe costumava recitar. Já tinha usado droga, já tinha transado com dois, já tinha se apaixonado pela amiga.

Sentido a dor de se separar de quem julgava amar. E até devia ter amado mesmo, mas com o tempo só imaginou que na verdade não existia amor - ou ao menos construía sua armadura com essa ideia que de verdade não tinha uma fibra de metal.

Uma armadura construída com uma malha de metal tecida pelas mãos de mil anões escandinavos e costurada pelas mãos de dez mil fadas do eire. Forjadas pelo fogo de cem mil djinns persas e ornadas pelas mãos de um milhão de artesãos encantados.

Ostentada por uma deusa guerreira apaixonada pela vida em uma batalha que



se

iniciou

perdida.

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