Sua rotina era rígida: O imperador acordava cedo, e inspecionava os funcionários públicos de seu império todas as manhãs, de domingo a domingo. Caminhava pelas ruas e exigia respeito. A maior parte do tempo, conseguia. Quando não, ignorava. Sabia de seu posto e era o que importava. Os loucos que negavam recebiam seu perdão.
Foi o melhor imperador que uma nação pôde querer. Ele exaltava a pátria. Honrava seus cidadãos. Lhes dava ânimo e estímulo para reivindicarem aquilo que lhes faltava. Além de rei, ele era um símbolo.
Em toda a sua vida, os poucos que ousaram lhe questionar eram repreendidos pelos outros que o admiravam. Ele foi, para todos os efeitos, um bom rei.
O primeiro e único imperador daquela nação morreu sem herdeiros. Na sua lápide, lê-se: o Imperador não matou, não roubou e não expulsou ninguém de seu país. Não poderíamos dizer isso da maioria dos indivíduos que exerceram seu cargo.
Uma homenagem ao homem cuja história me fez chorar.