A queda parecia em câmera lenta. Ela via cada movimento, quase como se fosse uma espectadora. Mas não, era ela quem caía. Seu joelho direito batendo no chão, arranhando-se com a areia. Suas mãos sendo torcidas com o impacto, por tê-las usado para amortecer. Por fim, seu rosto indo direto de encontro à pedra fria, numa expressão de medo e surpresa.
Começava a levantar-se. Uma mão, depois a outra - esta doía, provavelmente quebrada - ficando de quatro, até que ouve um barulho de motor e olha para o lado.
Não daria tempo. Não adiantou cortar os cabelos.
Morreu após ter sido passada pra trás.
sábado, setembro 27, 2008
sábado, setembro 06, 2008
A vida te dá
Quando o vento resolver ser frio;
a lua resolver não aparecer;
a bebida resolver não inebriar;
a rua resolver não te abraçar...
"Eu inventarei palavras sem sentido que só você compreenderá".
a lua resolver não aparecer;
a bebida resolver não inebriar;
a rua resolver não te abraçar...
"Eu inventarei palavras sem sentido que só você compreenderá".
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